sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A abelhinha

A imaginação é um monte de sementes, que a gente joga no ar e nasce um monte de flores coloridas.
No jardim de flores voava uma linda abelhinha, que veio visitar as flores para buscar néctar e polinizá-las.
Todas as flores queriam abraçar um pouquinho a abelhinha, então nasceu essa música:


Música
O vôo da abelhinha
A abelhinha que voa baixinho;
Voa pousando em todos os vasinhos.

É uma abelhinha que voa cantando
Brincando feliz e rebolando.

A abelhinha que voa pro céu;
Adora brincar e fazer mel.

Chega na flor e fica feliz;
Fazendo careta e mexendo o nariz.

Voa abelhinha!
Voa abelhinha!
Que eu quero ouvir as suas asinhas.


Zummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm


Todas as crianças fazem zummmmm de braços abertos como se estivessem voando...


Paulo Ribeiro de Alvarenga
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A noiva


A Noiva

Ela olhou no espelho, sorriu e ficou admirada com sua própria beleza, toda aquela pressão já não fazia mais sentido, pois seu caminho não poderia estar traçado e ela não compreendia o porquê destas dúvidas, por isso abaixou a cabeça e começou a meditar sobre o seu futuro.

As pessoas estavam agitadas, agora que tudo estava para acontecer, os preparativos, convidados e festa. Ela totalmente indecisa não sabia que caminho tomar, não que ela não gostasse do noivo, não era isso, ela o amava, mas amava também a si própria, seus projetos de vida e estava quase decidida que não nascera para aquilo, preferia uma vida de conquistas e autonomia, ela era uma mulher moderna e não poderia se prender a ninguém.

A consciência não a deixava reagir, depois de tantos preparativos, tantas promessas de amor eterno e o coração estava aflito, pois ela gostava do noivo, estaria abrindo mão do seu amor, por uma porta incerta no futuro. Será que vale a pena? Será que eu não vou me arrepender? Será que as pessoas vão entender? E a minha família, entenderá? Tantas questões que a deixavam louca. Carregada pela situação, ela não conseguia tomar uma decisão e pensava:

Dias atrás ela saiu com a sua mãe, experimentou o vestido de noiva, participou de todos os ajustes e agora não sentia prazer em usá-lo.

Ficou pensando no noivo, como ele ficaria? Qual seria a sua reação? Será que ele a perdoaria? Toda aquela agonia transformava se em desespero e chegou a pensar em desistir de seu projeto futuro, mas sua intuição feminina com a força lutadora da mulher, não aceitou.

O grande momento estava chegando, ela não se conformava com a sua decisão, sonhara tanto com aquele momento e ainda não se decidira quanto ao seu futuro.
Sua mãe estava tão feliz e orgulhosa. Suas irmãs também. E agora! Aceitarão! Sua decisão era de cortar o coração, mas ela estava ficando decidida, porém faltava coragem para agir.

Todos estavam elegantes e capricharam no visual. O pai também estava elegante e preparava se para levar a filha ao altar e entregar ao noivo.

Ela já era bonita e depois de produzida com o seu vestido de noiva virou um sonho. Começou o desespero, pois ela não estava certa de sua decisão, mas foi mesmo contra a sua vontade.

A igreja estava lotada, o pai, a mãe, as irmãs, os sobrinhos, os tios, os primos, a família do noivo, os amigos e o noivo.

A cerimônia começou. Ela tinha que entrar e entrou, porém era outra mulher, já não sorria e estava decidida. Passou por todos que admiravam sua beleza chegando ao altar.

O padre fez o discurso habitual e chegou a hora da decisão:

- Brenda! Você aceita esse homem como seu legítimo esposo? Ela respondeu:

- Não! Não falou mais nada, largou tudo para trás e saiu correndo pela porta da igreja em busca da liberdade ciente de ter tomado a decisão correta, aquela que fazia a pessoa mais importante para ela renascer e ser feliz. Ela!


Paulo Ribeiro de Alvarenga
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